NÚCLEO DE ATENÇÃO MULTIDISCIPLINAR DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO

UM JEITO DE SER



Albertina de Mattos Chraim - Psicopedagoga



Fabiane Baptistoti Sá - Fonoaudióloga




Márcia Batiston - Psicóloga







domingo, 20 de maio de 2012


Atenção Catarinenses,

Santa Catarina conta desde 1997 com a ABPpSC - Associação Brasileira de Psicopedagogia Seção Santa Catarina – com sede em Florianópolis. Este órgão representa os Psicopedagogos Catarinenses. No atual momento nosso Estado apresenta os 230 (duzentos e trinta) Psicopedagogos devidamente cadastrados, com sua carteirinha atualizada, seu numero de registro e reconhecidos pela ABPp – Associação Brasileira de Psicopedagogia, com sede em São Paulo. Sugerimos a população que, ao contratar os serviços do especialista em Psicopedagogia busquem junto ao profissional seu numero de registro para que possamos fortalecer nossa classe profissional. Somente com profissionais responsáveis por sua categoria podemos fazer a diferença na educação, investindo em cursos de atualização, pesquisa, grupos de estudos em beneficio da Educação. Nosso site conta com o catálogo de busca on line, dispostos por cidades e bairros para facilitar a busca.
Maiores informações:           www.abppsc.com.br

Albertina de Mattos Chraim
Presidente da ABPpSC

quinta-feira, 15 de março de 2012

CAROS LEITORES AUTORIZEM-SE A DISCORRER SOBRE UM OU MAIS DESSES TEMAS, PARA QUE POSSAMOS JUNTOS REFLETIR SOBRE AS REAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ADULTOS AO EDUCAR UMA CRIANÇA

VOCÊ SABE DISTINGUIR UM EDUCANDO;

HIPERATIVOS DE UM IMPERATIVOS?
IMPACIENTES DE UM INQUIETOS?
DESATENTO DE UM DESINTERESSADO?
SEM LIMITE DE UM LIMITADO?
MAL EDUCADOS DE UM SEM EDUCAÇÃO?
DIAGNOSTICADO DE UM ROTULADO?
SEM REFERENCIAS DE UM ESTIGMATIZADO?
DEPRESSIVO DE UM TÍMIDO?
COM DIFICULDADES DE UM COM IMPOSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM?
DIFICULDADE DE APRENDER OU DE ENSINAR?
UMA CRIANÇA PADRÃO DE UMA CRIANÇA FORA DO PADRÃO?

ATÉ QUANDO VAMOS JOGAR A RESPONSABILIDADE DE EDUCAR PARA A INDUSTRIA FARMACEUTICAS?
ATE QUANDO VAMOS JUSTIFICAR A QUALIDADE DO ENSINO PELA FALTA DE AJUSTE SALARIAL?
QUAL A QUALIDADE EDUCACIONAL DE NOSSOS EDUCADORES?
QUAL A ESTRUTURA PSIQUICA QUE OS ADULTOS DISPOEM PARA ESCOLTAR SEUS EDUCANDOS

domingo, 17 de julho de 2011

CARTA AOS PROFESSORES

Com os anos dedicados ao magistério, dentro de uma sala de aula reeducando filhos que não são teus filhos, guardas a certeza que são momentos de doces encantos, mas, também de desencantos.
Alguns momentos de aflição pela falta de interação dos filhos que não são teus filhos, mas que os tens como teus filhos.
Nessa missão, te tornas um garimpeiro na doce ilusão de encontrar no meio do grotão entre pedras brutas, tantas jóias raras.
Carregas no peito, o compromisso de não deixar morrer a EDUCAÇÂO.
Escreves poemas de amor á essas almas desatentas, para que elas um dia, consigam ler tua mente.
És MESTRE, não somente na arte de ensinar, mas, também na sabedoria de esperar que da aula doce e cruel de todos os dias saiam às pedras raras por ti garimpadas.
A missão de não deixar morrer a educação te transforma aos poucos a cada dia.
Quantas vidas por ti já passaram, quanto: bom dia professor! por ti já soaram, quantas dezenas de notas assinastes e quantos pedidos em socorro por ti aclamaram.
Continue brincando com essas lembranças como se um aluno nunca tivesse pecado, e um dia por certo, livre da amargura e do esquecimento longe de culpas e sofrimentos, lembrarás que o oceano é feito de gotas d'água e que não foi tua culpa a poesia ter acabado.
Lembre que as cordas da lira são separadas, mas vibram na mesma harmonia das colunas do tempo que se erguem separadas.
Não perca a razão, não enfraqueça teus braços, mesmo percebendo que às vezes eles serão curtos.
Não perca o encanto de Ser grande, mesmo sabendo que às vezes possas te sentir pequeno.
Professor!
Teu jardim tem muitas rosas entreabertas e algumas despetaladas que com maestria precisam ser adubadas.
Na tua sina, não se esqueças de contar historias com sabor de primavera, lembre-se dos momentos de água limpa, levante a medalha da vitória; e veja sempre o caminho da aurora, no amanhecer de um novo dia.
Com o prazer do sabor da escalada de tua vida, esqueça o sabor sutil das descidas. Por que és professor. Por certo, um dia já foste aluno, deves guardar tatuado em tua face às marcas da caricia de teus mestres.
Cada aluno tem a sua própria historia e cada professor também precisa ter a sua melhor história.
Teu compromisso é grande, porque grandiosa é tua missão.
Cante, conte, encante, pois a educação não pode morrer em teu coração.

Albertina C. de Mattos Chraim
Psicopedagoga Clínica

TEMPOS MODERNOS - NOVOS DESAFIOS

Diante de tantas modernidades, é inegável que num espaço muito curto de tempo tomou-se fundamental refletirmos sobre qual modelo de ensino possa ser capaz de despertar o interesse pelos estudos, principalmente nas questões que envolvem o sistema educacional.
È num cenário de conhecimentos, informações e entretenimentos que já na mais tenra idade as crianças são seduzidas pelo mundo virtual. Sendo assim, a internet tornou-se um instrumento transmissor de informações de uma proporção avassaladora que até mesmo, ás famílias mais conservadoras perderam o controle. Vai da cidade grande, aos mais distantes lugares. Diante desta tecnologia, podemos imaginar que a necessidade de transformar o uso da internet como instrumento positivo é um dos desafios dos educadores mais atentos aos tempos modernos. Equacionar o que é produtivo e o que é visitado nos sites e portais virtuais tornou uma tarefa praticamente vital para os pais, já que o mundo virtual é uma porta aberta tanto para a veracidade das informações quanto para a distorção das mesmas. Diante da relevância desta ferramenta surgem os portais educativos com conteúdos acadêmicos para que a criança e os jovens sejam estimulados. Essa modalidade de ensino mostra que é possível fazer um bom uso da internet, condicionando as crianças e jovens a usá-la de forma produtiva, consistente e consciente. Esses portais têm proporcionado grandiosos momentos de integração das crianças, não só com o conteúdo acadêmico, mas como também proporcionado momentos de aproximação entre os pais e as crianças na hora de compartilharem de forma lúdica e prazerosa o contato com os conteúdos escolares. Como podemos ver, o que parecia perdido aos poucos se transforma na mais nova modalidade, não de exclusão da figura do professor, mas uma forma de reforçar os conteúdos de um jeito lúdico e prazeroso, por meio de desafios. Com a evolução tecnológica, em questão de pouco tempo, a lousa de pedra evolui para a lousa digital. Se antes íamos ate as bibliotecas, hoje a biblioteca vem ate nós, se antes foleavamos livros, hoje clicamos telas. Se antes era o professor o transmissor do conhecimento, hoje é o professor o mediador desses conhecimentos. É desta forma, que a educação virtual, integrada com o bom senso e a escolta de adultos, que a tecnologia deve ser vista e aceita para que nossas crianças possam desde cedo fazer bom uso das ferramentas disponíveis em suas gerações.
Fechar os olhos para essas modalidades seria negar a própria evolução do homem.

Albertina de Mattos Chraim
Psicopedagoga Clínica

domingo, 22 de agosto de 2010

MENINO DE RUA

Caminhando pela rua
Em plena noite fria...
Vi menino ranhento...

Perguntei quem era ele..
Me respondeu:
Sou filho do vento!

Ao ouvir tal resposta
Em seus olhos eu perguntei...
Cadê o vento?

E logo me respondeu:
Esposou-se da tempestade!

Com tamanha estranheza,
Perguntei...
Quem é ela?

Assombrou-me a resposta,
Ao ouvir na voz pequena,
Que a tempestade o botou no mundo
E o abandonou a própria sorte.

Ó que dura realidade do menino ranhento
Trás no nome o abandono
Por ser filho do vento
E ser parido da tempestade
Ao jogá-lo no relento.

Se fosse filho das pedras
Talvez tivesse onde aninhar-se.
Para passar as noites frias,
Em total calmaria,
Adormeceria em seus braços
Com a certeza de melhores dias...

Mas o menino ao afastar-se
De minha inquisição
Esticou na calçada
A ultima edição
Da coluna social
De um jornal em circulação,

Que trazia em suas letras,
Nas noticias do dia
Que o vento e a tempestade,
Amedrontam a humanidade
Deixando tamanha desolação.

Que estranha ironia!
O menino a agasalhar-se,
Nos escritos do jornal que falava do vento e da tempestade
Naquela noite fria?

E nas letras tingidas
Do jornal em edição,
Naquela noite fria
Estava o vento e a tempestade,
A agasalhar a sua cria.
Albertina de Mattos Chraim

sábado, 21 de agosto de 2010

MAQUINAS DE CAMISINHAS NAS ESCOLAS

A instalação de máquinas de preservativos nas escolas públicas não é a forma mais didática de tratar a sexualidade. A exposição dessas máquinas aguçará a imaginação de muitas crianças, banalizand assim o ato sexual. “A máquina é um acesso à camisinha e a camisinha é o acesso ao ato sexual. Seguindo a análise antropológica, o homem passa por etapas simples de entendimento até chegar a uma fase de maturidade e, por isso, essas etapas devem ser respeitadas e não violentadas, de forma a jogar todos os alunos à exposição”, Antes de se falar sobre sexo é necessário trabalhar a sexualidade no dia a dia da criança, onde valores, princípios, respeito, responsabilidades pessoal e social sejam assuntos a serem discutidos em sala de aula. Em relação a sexo é necessário colocar profissionais à disposição de alunos e pais para discutir e orientar sobre o assunto com mais privacidade - “Não nos corredores de uma instituição onde o ato pode se resumir ao alcance de um preservativo”. O papel da instituição escolar é trabalhar as questões acadêmicas. E por se tratar de um espaço onde se convive em grupo heterogenios, é fundamental que a escola agregre a esses conteudos o despertar do compromisso ético social e pessoal de cada aluno.
A escola não pode se apegar as modernidades, de apertar um botão e as coisas chegam a mão. É preciso prudencia, estamos falando de individuos e individualidades. A escola tem tantas outras questões para resolver e não da conta, como pode agora assumir uma responsabilidade que é da familia. Cade a autonomia dos pais, cade o livre arbitrio dos alunos? A unica máquina que nossa realidade escolar necessita no momento é a maquina humana com professores bem preparados para lidar com as diferenças entarias e de interesses.
Os projetos devem estar voltados para as parceiras entre Familia e Escola com o objetivo unico de formar cidadaos conscientes, eticos, integros, respeitosos pelo direito de ir e vir do outro, juntamente com o sentido de coletividade.
È Absurdamente desumano entender que projetos como esses tirem proveito da fragilidade da Educação de nosso pais.
Temos muitas necessidades mas a primordial é formar professores conscientes de seus papeis como formadores de opiniões dentro de uma instituição escolar. E alem disso trazer educadores capazes de estabelecer aliaças entre a familia para que juntos colaborem com educação de nossas crianças. Se temos indices elevados de gravidez prematura, ou a proliferação das DSTs, penso que é necessário saber onde os adultos – pais e escolas estão negligenciando a formação consciente desses jovens.
O ensino do Brasil é um dos melhores do mundo em relação ao conteudo escolar, porem é um dos piores em relação a formação de professores, realmente comprometidos com seu papel de educadores. È preciso investir no professor, para que ele se sinta motivado e compromissado com a verdadeira educação.
Caso essas máquinas sejam colocadas nas escolas, onde esses jovens vão praticar o ato? Nos corredores das escolas? Atras dos muros? Ou será que o proximo passo será colocar um quartinho dentro da escola com direito a uma senha para usufruir do espaço?
Particularmente não vejo nenhum cunho pedagógico, vejo sim mais uma vez a banalização da educação de nosso pais, assumindo uma responsabilidade que não esta preparada para assumir, assim como corre o risto de tirar a responsabilidade dos pais ao delegar a escola essa responsabilidade
O jovem quando inicia sua vida sexual vai inciar independente de ter ou não acesso as camisinhas. O que é necessário é uma orientação sobre a maturidade: biologicas, fisica, emocional, e ate mesmo financeira para essa iniciação, onde, quando, como, porque e com quem fazer. É necessário medir as consequencias.

Albertina de Mattos Chraim
Psicopedagoga Clinica e Institucional